Cultura Maker: como a prática ajuda no aprendizado?
A cultura maker é um movimento que promove a ideia de criar como uma forma de aprendizado, inovação e expressão criativa.
O movimento maker se baseia no princípio do construtivismo, que afirma que a ação é a maneira mais eficaz de aprendizagem.
No cenário educacional, a cultura maker tem promovido uma abordagem de aprendizagem mais prática e baseada na descoberta e experimentação.
Ou seja, diferente dos métodos tradicionais de ensino, a educação maker encoraja os alunos a criarem de maneira ativa, ao invés de apenas observar.
Portanto, maker é uma pessoa que adquire conhecimento prático, especialmente em áreas que valorizam o trabalho colaborativo, tecnológico e criativo.
Confira um exemplo de uma experiência maker na prática: durante a pandemia de Covid-19, a cultura maker foi fortalecida por um propósito unificado e pela necessidade de compartilhar conhecimento para combater a doença no mundo todo.
Algumas pessoas estavam criando suas próprias máscaras descartáveis, enquanto outras estavam costurando modelos de tecido.
Além disso, houve pessoas capazes de desenvolver protótipos de respiradores para unidades de terapia intensiva para hospitais.
Esse exemplo, por simples que seja, demonstra o potencial criativo e o grande poder das pessoas quando se unem por uma causa significativa.
O que é cultura maker?
A cultura maker é um movimento que incentiva a criatividade e a inovação por meio da construção de materiais físicos ou digitais, estimulando a colaboração e o compartilhamento de conhecimento.
Em essência, trata-se de uma abordagem que valoriza o processo de fazer as coisas, encorajando a experimentação e a participação ativa em comunidades colaborativas.
Pode parecer que o movimento maker é algo recente, impulsionado pelas últimas novidades em robótica, impressão 3D e software de código aberto.
Contudo, apesar dos progressos digitais e tecnológicos recentes, a cultura maker teve origem há cinco décadas e encontra-se atualmente em um período de notável crescimento.
A ideia por traz de produtos ou soluções que atendam nossas necessidades reais surgiu com base no questionamento, exploração, análises e abordagens criativas. Em resumo, essa é a essência da cultura maker.
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Os pilares da cultura maker
Agora que você tem conhecimento sobre o que é um maker, é o momento de explorar os fundamentos dessa cultura.
A cultura maker tem suas raízes no movimento Faça Você Mesmo (Do It Yourself ) ou apenas DIY e, ao longo do tempo, evoluiu de tal forma que podemos identificar diversos princípios nos quais se fundamenta:
- Utilização de ferramentas digitais para design e produção de conteúdo: no passado, ferramentas de design digital eram caras e acessíveis apenas para grandes empresas. Com o tempo, os modelos foram adaptados para uso em residências e pequenos empreendimentos.
- Mídia digital colaborativa: uma característica central dos criadores é o compartilhamento de conhecimento, resultando no aumento de plataformas colaborativas onde o criador consegue publicar suas descobertas e compartilhá-las com outros usuários.
- Produção sob demanda: por muito tempo, quando uma pessoa ou empresa desejava produzir algo, era necessário recorrer a uma fábrica para produção em grandes volumes a fim de obter lucro. Com a digitalização, volumes tão grandes não são mais essenciais, pois os produtos podem ser fabricados conforme a demanda.
Porque ela é importante para as crianças?
A cultura maker é importante para as crianças porque promove a criatividade, o pensamento crítico e a resolução de problemas de maneira prática e mão na massa.
Ela incentiva as crianças a explorarem sua curiosidade natural, desenvolvendo habilidades de colaboração, inovação e autoconfiança.
Além disso, ao participar de atividades maker, as crianças têm a oportunidade de aprender a experimentar e a falhar de maneira construtiva, fomentando a persistência e a adaptabilidade em face de desafios futuros.
No ambiente escolar, a cultura maker fornece alguns benefícios para os alunos como:
- Cada aluno é o protagonista: os estudantes têm a oportunidade de criar suas próprias soluções ou produtos, aplicando os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
- Eleva a confiança e o engajamento em sala de aula: como consequência do primeiro benefício, cada estudante perceberá a importância de sua contribuição individual e como ela é valorizada.
- Contribui para o desenvolvimento de habilidades essenciais: a colaboração é essencial para o futuro das crianças, exigindo cooperação para resolver desafios.
Durante esse processo, eles aprimoram habilidades cruciais, como pensamento crítico, colaboração, comunicação e criatividade.
Como ela ajuda no aprendizado?
A cultura maker auxilia no aprendizado das crianças ao fomentar a criatividade, a experimentação e a resolução de problemas práticos.
Isso promove o pensamento crítico, habilidades de colaboração e comunicação, bem como estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando um ambiente de aprendizagem prático e envolvente.
Além disso, o movimento maker é divertido, atrativo e faz parte da cultura “hands on”, com grande potencial educativo, sobretudo por deixar o aluno livre e no centro do processo de aprendizagem.
Aprender na prática é a mais recente tendência em estilos de aprendizagem. Muitos millennials e membros da geração X preferem um método prático e interativo.
Ou seja, em vez de apenas ouvir ou observar, eles preferem colocar a mão na massa para adquirir conhecimento e novas habilidades.
A ascensão da cultura maker está impactando não apenas os estilos de aprendizagem, mas também influenciando a direção da educação e da tecnologia em geral.
A cultura maker oferece uma série de benefícios significativos para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, incluindo:
- Estímulo à criatividade
- Desenvolvimento de habilidades práticas
- Promoção do pensamento crítico
- Fortalecimento da confiança
- Aprendizado interdisciplinar
- Estímulo à inovação
- Criação de uma mentalidade de aprendizado contínuo
Como a cultura maker e a programação estão ligadas?
A cultura maker e a programação estão interligadas devido à natureza complementar de suas abordagens.
A cultura maker enfatiza a importância da criação manual e prática, incentivando as pessoas a criar objetos físicos e soluções tangíveis para problemas do mundo real.
Nesse contexto, a programação desempenha um papel crucial, permitindo a automação e a funcionalidade sofisticada de dispositivos e sistemas criados pelos entusiastas da cultura maker.
A programação capacita os criadores do movimento maker a adicionar uma camada de complexidade e funcionalidade aos seus projetos.
Ao dominar habilidades de programação, as crianças podem controlar componentes eletrônicos, criar interfaces de usuário interativas e incorporar recursos inteligentes em seus dispositivos feitos à mão.
Os entusiastas da cultura maker podem desenvolver aplicativos personalizados para controlar dispositivos eletrônicos ou criar sistemas automatizados que respondem a estímulos ambientais.
Por exemplo, a Ctrl+Play desempenha um papel vital no fomento do ensino prático de programação como um componente essencial da cultura maker, fornecendo cursos de programação para crianças e adolescentes.
Ao adotar uma abordagem prática e baseada em projetos, a Ctrl+Play estimula a criatividade e a experimentação, encorajando seus alunos a aplicarem conceitos de programação no desenvolvimento de soluções tecnológicas funcionais como jogos, aplicativos e softwares.
Isso não apenas fortalece suas habilidades técnicas, mas também os capacita a enfrentar desafios do mundo real com confiança e inovação.
Além disso, nossa escola de programação promove a colaboração e o compartilhamento de conhecimentos entre os alunos, criando uma comunidade de aprendizagem dinâmica e colaborativa.
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