Com que idade seu filho deve fazer um perfil nas redes sociais?

Com a popularização dos smartphones e a ampliação do acesso à internet, as crianças têm passado a ficar on-line mais cedo e por muito mais tempo. Assim, não é estranho que seu filho queira ter um perfil nas redes sociais.

Se você está se perguntando sobre qual a melhor idade para deixar as crianças terem uma conta nesses sites, saiba que, na verdade, não existe uma resposta exata. O tempo certo depende da maturidade de cada pessoa, mas é preciso levar em conta questões como privacidade e tipos de conteúdos consumidos pelo seu filho na internet.

Apesar de muitas empresas estipularem a idade mínima de 13 anos para que alguém abra uma conta nos seus sites, a maior parte das crianças brasileiras já tem um perfil nas redes sociais. Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2015, entre os pequenos de 9 a 10 anos, no Brasil, que usam a internet, 63% afirmaram ter perfil próprio. O número cresce para 79% entre os pré-adolescentes de 11 a 12 anos.

Em vista dessa realidade, a melhor solução não é proibir, mas monitorar. Esteja disponível para tirar dúvidas e orientar seu filho quando ele estiver na rede. Acompanhar de perto a criança no computador é essencial para garantir a segurança da família e também evitar situações prejudiciais para a criança, como o ciberbullying. Além dessas dicas, conheça mais algumas questões que podem ajudar no cuidado:

1. Entenda os benefícios que as redes sociais podem trazer

As crianças que nasceram em meio à evolução tecnológica estão completamente inseridas nas redes e possuem mais facilidade com os computadores do que muitos adultos. Isso não é algo que deve ser tolhido. A presença na web pode servir para auxiliar no desenvolvimento infantil, assim como estimular a criatividade e o aprendizado.

Além disso, as redes são ótimos ambientes para exercitar a capacidade de interação social, funcionando como fontes de conhecimento e até mesmo oportunidades de envolvimento em um espaço público de discussão de questões sociais.

2. Priorize o cuidado com o uso das redes

Como a criança ainda está em fase de crescimento e não tem tanta maturidade para perceber situações de risco, ela está mais vulnerável à ação de pessoas mal-intencionadas. Portanto, é necessário que os pais monitorem o comportamento do filho na internet.

Se a criança quiser ter um perfil nas redes sociais, explique sobre os perigos e a ajude a entender como funciona o mundo das mídias digitais. Mantenha um diálogo honesto com seu filho. Fale sobre a privacidade e a importância de não compartilhar informações pessoais na internet. Quanto mais informação o pequeno tiver, mais preparado estará para tomar decisões que não o ponham em perigo.

3. Saiba como monitorar a criança

Depois de refletir sobre os pontos positivos e negativos das crianças nas redes sociais, você decidiu deixar seu filho abrir uma conta em algum site? Então, anote essas dicas de como monitorá-lo de forma eficiente.

• se você ainda não tiver, crie já seu perfil nas redes sociais. Assim, você acompanha as postagens e os comportamentos que a criança tem on-line;
• ative o controle para pais. Com isso, você pode reduzir o acesso do seu filho a conteúdos inadequados para a idade dele;
• limite o tempo de navegação nas redes sociais. É importante que a criança tenha regras para o uso da internet;
• converse com seu filho sobre os riscos das redes e esteja presente para tirar dúvidas. O diálogo e a confiança reduzem a chance de problemas.

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