Quando o excesso de tecnologia começa a ser prejudicial para a criança?
As crianças estão cada vez mais conectadas ao mundo digital: a maioria delas utilizam aplicativos e até assistem a programas diariamente com uma técnica maior que a de muitos adultos. Apesar desse contato ser importante para o desenvolvimento cognitivo, é preciso saber quando há excesso de tecnologia.
Nesse caso, como tudo que é demais é venenoso, é preciso intervir para não prejudicar a vida da criança. Afinal, mesmo que tenha surgido com o propósito de conectar as pessoas, na prática, a tecnologia desconecta os pequenos do mundo offline, que passam a ficar hipnotizados pelo universo online.
Tudo isso não é uma ocorrência irreversível, desde que os familiares saibam intermediar o contato com as telas para que não haja excesso de tecnologia. Assim, essa ferramenta pode trazer benefícios, e não prejuízos. Quer saber como fazer isso? Continue a leitura!
Quando o excesso de tecnologia pode ser prejudicial?
Conforme mencionado, introduzir a tecnologia desde cedo na vida das crianças pode ser muito vantajoso, ajudando no desenvolvimento cognitivo. Além disso, pode aumentar as chances de encontrar boas oportunidades no mercado de trabalho futuramente, dentro da área. Entretanto, é preciso avaliar se a linha não foi ultrapassada e se o meio digital passou a fazer mais mal do que bem.
Consequências do excesso de tecnologia
Quando a criança já se tornou dependente da tecnologia, é comum que ela tenha dificuldade de socializar com outras pessoas. Isso também pode causar outros problemas, como ansiedade, alteração de humor, dores de cabeça etc.
Ademais, como o meio digital oferece milhares de informações instantaneamente, dificilmente nos aprofundamos em um assunto e sempre trocamos para outro. Assim, a dificuldade de prestar atenção e se concentrar é outra adversidade do uso excessivo de tecnologia.
Se essa falta de controle quanto ao tempo de uso no espaço digital se estender a longo prazo, também é possível que ocorram danos cerebrais, como o encolhimento do cérebro das crianças, que perdem tecido no lobo frontal.
Desse modo, elas podem apresentar os mesmos sintomas da abstinência. Isso pode ser notado caso os dispositivos sejam tirados dos pequenos, pois eles responderão com um comportamento incontrolável e desproporcional.
Ainda, não podemos deixar de mencionar que, como a tecnologia reúne de forma muito mais prática diversas opções de lazer, pode haver uma limitação na criatividade e na imaginação da criança, elementos essenciais para o seu desenvolvimento sensorial e motor.
Como controlar o uso de tecnologia pelas crianças?
Apesar dos malefícios do excesso de tecnologia para as crianças, tenha em mente que as inovações tecnológicas surgiram para melhorar nossa vida e não devem ser encaradas como vilãs. Entretanto, como todo excesso é prejudicial, é fundamental que os familiares fiquem atentos para controlar o tempo de uso dos eletrônicos, que deve ser de, no máximo, duas horas.
Além disso, é importante incentivar outras atividades, como passeios e brincadeiras ao ar livre. Não se esqueça que também é válido esclarecer sobre os perigos da internet e do uso abusivo do mundo digital. Assim, fica mais fácil ter um controle sobre o excesso de tecnologia.
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