5 mulheres que mudaram o rumo da ciência e da programação!
Mulheres na ciência: 5 personalidades que fizeram diferença na programação!
Sabemos que o mundo da tecnologia é um espaço que, em sua grande maioria, sempre foi dominado por personalidades masculinas. Felizmente, esse tabu já está sendo vencido e hoje vemos cada vez mais mulheres na ciência e, principalmente, programando!
E isso tudo começou há muuuuuuito tempo atrás, com algumas mulheres na ciência que marcaram a história da tecnologia! Confira logo abaixo quem são elas:
Margaret Hamilton
A cientista da computação e engenheira de software Margaret Hamilton nasceu em 1936, nos Estados Unidos. Ela ficou conhecida por criar o programa de voo da Apollo 11, um conjunto de missões espaciais da NASA que tinha como objetivo levar o primeiro homem ao espaço – e foi graças a ela que eles conseguiram!
Tudo começou quando ela decidiu fazer sua pós graduação em matemática pura na Universidade Brandeis. Graças a pós, ela assumiu uma posição interina no MIT para desenvolver programas de predição climatológica. Ela também fez um software para o Air Force Cambridge Research Laboratories. Tal software foi o que a levou para a NASA logo em seguida.
Além disso, ela desenvolveu um software para o computador de navegação das naves que seriam utilizadas nas missões da Apollo 11. Além disso, acredita-se que ela tenha inventado o termo “engenharia de software”. Isso justamente para conseguir explicar a sua área de atuação para outras pessoas. Legal né?
Frances Allen
Allen era cientista da computação. Se formou em matemática na Universidade do Michigan em 1957 e na mesma época começou a trabalhar na IBM de Nova Iorque. Sua carreira durou 45 anos e seu trabalho mais conhecido foi na área de algoritmos de otimização para compiladores – algumas ferramentas utilizadas no desenvolvimento de softwares para gerar arquivos executáveis.
Em 1966, ela publicou um artigo chamado Program Optimization, o que abriu novos caminhos para tecnologia com os conceitos de otimizações automáticas. Em 2006, ela se tornou a primeira mulher a ganhar o prêmio Turing, conhecido como o “Nobel” da computação.
Ficou reconhecida também por incentivar a participação de mulheres na área da tecnologia, servindo como mentora para suas colegas.
Roberta Williams
Por um tempo, as profissões ligadas à tecnologia não eram vistas como profissões ligadas ao entretenimento. Alguns equipamentos eram muito caros e até mesmo raros. Isso fazia com que os computadores fossem equipamentos destinados somente à empresas.
Por sorte, Roberta Williams ajudou a desmitificar essa relação com os computadores. Os jogos de computador eram muito limitados na década de 80 e Roberta descobriu os games com o Colossal Cave, um jogo de aventura que tinha disponível em algumas máquinas na época. E foi graças a isso que ela teve uma inspiração para criar o seu próprio jogo.
O objetivo era criar um jogo que não fosse tão previsível e ela acabou criando o jogo Mistery House. Esse foi o primeiro jogo de computador da história a contar com gráficos reais. Obviamente, se tornou um sucesso! Mais de 80 mil cópias foram vendidas!
Ela não parou por aí. Continuou lançando mais e mais jogos como Wizard and the Princess e Mission: Asteroid, o que a tornou uma das mais importantes produtoras de jogos dos anos 90. Mas ela ficou conhecida mesmo depois de desenhar e roteirizar “Kings Quest” – uma lendária franquia de RPG para computadores.
Irmã Mary Kenneth Keller
Keller foi uma das mulheres na ciência que marcou a história por se tornar a primeira mulher doutora em ciências da computação.
Em 1932, Keller era freira da ordem das Irmãs de Caridade da Abençoada Virgem Maria e logo após fazer os seus votos em 1940, ela finalizou o bacharelado em Ciências com ênfase em Matemática na Universidade DePaul. O seu famoso doutorado foi realizado em 1965 na Universidade de Winsconsin-Madison graças à sua tese “Inferência indutiva dos modelos gerados pelo computador”.
Durante sua carreira, ela participou do desenvolvimento da linguagem de programação BASIC, muito utilizada por décadas por sua metodologia mais didática.
Fascinada pelos computadores e pelo ensino, Keller viu potencial na tecnologia para transformar o computador em uma ferramenta educacional que promoveria ensino de qualidade e facilitaria o acesso à informação. Com isso, ela fundou um departamento de ciências da computação na Universidade Clarke em 1965 e permaneceu até 1985, com os seus 71 anos de idade. Mais certa impossível, né?
Karen Sparck Jones
Karen foi uma personalidade essencial para o mundo que temos hoje. Sabe o porquê? Sem ela, o Google não existiria!
Ela teve sua influência reconhecida quando desenvolveu um trabalho focado no processamento de linguagem. Em 2002, Karen focou nos seus estudos e trabalho na Universidade de Cambridge, onde pensou em um sistema de recuperação de informações de forma veloz ao buscar dados e documentos.
Ela também criou o conceito de “inverso da frequência em documentos”, a base dos sistemas de busca e localização de conteúdo – fundamentos de empresas como o Google.
Ao longo da sua carreira, ela também se dedicou a causas feministas e, principalmente, causas que defendiam a inclusão de mulheres na tecnologia.
E aí, se inspirou para incentivar a sua filha a aprender tecnologia? Quem sabe ela possa se tornar a próxima mulher a fazer história na ciência…
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