Robótica para crianças: como abordar esse assunto?
Tradicionalmente, as principais associações que as crianças fazem com o ensino escolar são aulas teóricas ofertadas por alguém tagarela, seguidas de provas que normalmente levantam o questionamento de sua importância. Quando as coisas mudam e a tecnologia passa a ser introduzida na rotina das escolas, como o ensino de robótica para crianças, o jogo se inverte.
No lugar do giz, lousa, cadeiras e mesas organizadas de forma praticamente padronizada na maioria das escolas, entra o parafuso, martelo, componentes eletrônicos e furadeiras. Assim, a criança se torna o centro do processo educacional, tem a curiosidade muito mais aguçada e passa a aprender fazendo. Tudo isso de uma forma que estimula seu desenvolvimento cognitivo e a criatividade e ainda consegue relacionar com conteúdos das matérias escolares.
Então, sentiu curiosidade e quer saber como a robótica para crianças pode ser trabalhada em sala de aula? Continue a leitura e descubra!
Quais as fases indicadas do ensino de robótica para crianças?
Diferentemente do que o senso comum pode imaginar, o ensino de robótica não é algo exclusivo de crianças mais velhas. Desde os primeiros anos esse conhecimento pode ser introduzido na rotina dos pequenos, cada fase à sua maneira. Confira!
2 anos
Nessa fase as crianças podem ser iniciadas ao assunto por meio de montagens de brinquedos. Elas podem aprender como compor uma peça com a ajuda de outra e, assim, ter uma maior noção de base de sustentação, por exemplo.
4 anos
Nessa idade já é possível introduzir alguns problemas para que a criança solucione, como o conserto de um brinquedo e, ainda, realizar simulações para impedir que algo se espalhe, por exemplo.
7 anos
Aos 7 anos a criança já está maior e pode aprender programação com ajuda de softwares e atividades lúdicas. Uma das opções é inserir um comando pra que robô responda as indicações conforme desejado.
Com o passar dos anos, as atividades com robôs podem ficar mais complexas para estimular novas áreas do conhecimento. A partir desses estímulos, a criança consegue enxergar formas de aplicar tais soluções para o mundo real com mais facilidade.
Como estruturar o ciclo de invenção?
A idealização deve começar a partir de um tema de interesse escolhido pela turma ou grupo escolar. Podem ser de projetos gerais, que reflitam problemas sociais. Podem ser projetos especiais, como os que associam áreas específicas da Física ou Matemática, por exemplo. Também podem ser projetos de estudo, em que os alunos devem utilizar interfaces como motores, sensores, programação e engrenagens. Após chegar a um acordo com relação a isso, é necessário ir para a fase de construção, seguida da fase de testes.
Um enorme desafio para que os planos corram bem é contar com professores capacitados. Afinal, a maioria das crianças já nasce inserida no meio digital e tem mais facilidade em lidar com dispositivos tecnológicos. Porém, só recentemente os docentes passaram a sentir a necessidade de absorver esses conceitos. Assim, é preciso que a escola atualize o procedimento com relação à temática e reserve recursos para possibilitar tais procedimentos.
O ensino de robótica para crianças está alinhado com diversas necessidades do século 21 e coloca essas pessoas como autores da criação, o que aumenta a sensação de pertencimento e autoria e os insere de forma mais presente no centro de aprendizagem. Para potencializar isso, é possível utilizar ferramentas desenvolvidas por instituições de renome, como Google, Microsoft etc.
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